Qualidade do ar
Porto Velho registrou a pior qualidade de ar do Brasil na quarta-feira, 24, revela monitoramento
Concentração de material particulado fino é 7,8 vezes maior que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Previsão é que o ar piore e atinja níveis críticos até o final de julho.
G1
A qualidade do ar de Porto Velho, na quarta-feira (24), foi a pior do Brasil, segundo um monitoramento em tempo real da IQAir, uma empresa suíça de tecnologia de qualidade do ar que analisa os níveis de poluição em diversos países.
Segundo a medição, no dia 24 de julho a capital rondoniense apresentou um Índice de Qualidade do Ar (IQA) de 132: a maior do país. Esse número aponta que o ar é considerado “insalubre para grupos sensíveis”.
O principal poluente do ar na capital de Rondônia é o PM 2,5, uma partícula inalável ultrafina que é mais difícil de ser eliminada no organismo. A concentração desse poluente em Porto Velho é 9,6 vezes maior do que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As principais fontes de material particulado são: queima de combustíveis fósseis, queima de biomassa vegetal, emissões de amônia na agricultura e emissões decorrentes de obras e pavimentação de vias.
Imagens feitas pela Rede Amazônica mostram uma densa camada de fumaça que encobriu os céus de Porto Velho na manhã da quarta-feira (Segundo especialistas ouvidos pelo g1, os principais causadores da fumaça e da má qualidade do ar são desmatamento e queimadas.