Numa das disputas eleitorais mais acirradas de sua história, Porto Velho, a capital e única cidade de Rondônia onde o pleito municipal é decidido em dois turnos, vê a Polícia Federal encostar um escândalo na briga pelo poder, travada entre dois ex-deputados.

Em material distribuído hoje para toda a imprensa de Rondônia, a corporação policial confirma a apreensão de R$ 100 mil “em cash”, que aparentemente seriam usados para comprar votos que decidiriam a eleição.

Diz a nota da PF, sem mencionar se a ilegalidade foi constatada no comitê ligado a algum dos candidatos que duelam no segundo turno: “Após coleta de informações, os policiais federais encontraram o dinheiro em uma bolsa. As suspeitas são de que o montante seria usado para a compra de votos.

Diante dos fatos, as investigações seguirão para apurar as condutas em relação à autoria e à materialidade das supostas práticas criminosas”.

COM A MÃO NA MASSA
Extraoficialmente, mesmo estando a 700 km da cena do crime eleitoral, o FOLHA DO SUL ON LINE recebeu a informação de que a dinheirama estava em poder de uma jornalista, que o havia sacado em uma agência bancária.

A comunicadora deverá ser ouvida para confirmar se o dinheiro, que seria entregue na sede de uma emissora de TV, teria sido desviado do Fundo Eleitoral para abastecer uma das campanhas

 DECISIVO
Ainda não há qualquer informação oficial que ligue o dinheiro a uma das campanhas, mas é bem provável que, caso se confirme a participação de algum dos candidatos no crime eleitoral, o estrago será decisivo para a derrota de um e a vitória de outro.

Fonte: Folha do Sul