Silveira, que havia conquistado liberdade condicional na última sexta-feira (20), deveria cumprir medidas cautelares, incluindo permanência em casa das 22h às 6h e proibição de saídas aos finais de semana e feriados.

No entanto, conforme o ministro, Silveira saiu de sua residência em Petrópolis às 20h52 no sábado (21) e fez um desvio para um condomínio antes de seguir para o Hospital Santa Teresa, onde permaneceu das 22h16 às 0h44. Após deixar o hospital, ele retornou ao mesmo condomínio, permanecendo até 1h54, chegando em casa somente às 2h16.

Moraes concluiu que o hospital foi usado como “álibi” para justificar a violação das condições impostas e, por isso, determinou que o ex-parlamentar cumpra o restante de sua pena em regime fechado na penitenciária de Bangu 8.

O advogado de Silveira, Paulo Faria, alegou que o ex-deputado precisou buscar sua esposa no condomínio Granja Santa Lúcia antes de ir ao hospital devido a uma crise renal aguda, com sintomas de sangramento. Segundo Faria, a esposa de Silveira, Paola da Silva, não se sente segura na atual residência do casal e, por isso, estava no condomínio.

A defesa insiste que nenhuma medida cautelar foi desrespeitada e solicita que Moraes reconsidere a decisão, permitindo a soltura do ex-congressista.