Yraciara Alves
Lula aumenta impostos, endivida o país e esconde gastos enquanto tenta negar rombo fiscal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar a realidade fiscal do país ao afirmar recentemente que “não existiu rombo fiscal” em seu governo e que, se não fossem as enchentes no Rio Grande do Sul, o Brasil teria atingido superávit pela primeira vez em décadas. No entanto, os números oficiais contam uma história bem diferente: em 2024, o governo federal registrou um déficit primário de R$ 43 bilhões (0,36% do PIB), desmontando a narrativa de responsabilidade fiscal defendida por Lula. Mesmo desconsiderando os gastos emergenciais no Sul, o governo ainda teria um rombo de R$ 11,03 bilhões.

Mais impostos, mais dívida e nenhuma austeridade
Ao invés de cortar gastos e promover uma gestão eficiente, como fez o governo Bolsonaro, Lula escolheu o caminho mais fácil: aumentar impostos e elevar a dívida pública. Desde o início de seu terceiro mandato, o governo tem implementado sucessivas altas tributárias para tentar equilibrar as contas, penalizando empresas e cidadãos. A dívida pública, que era de 71,7% do PIB ao final de 2022, subiu para 78,6% do PIB em pouco mais de um ano de governo Lula.
Diferente da gestão anterior, que manteve a dívida pública relativamente estável e zerou impostos sobre combustíveis, Lula não só retomou tributações que Bolsonaro havia reduzido, como também criou novas taxas, aumentando o custo de vida da população.
Além disso, a arrecadação com impostos nunca foi tão alta, mas o governo continua gastando descontroladamente. Bolsonaro, mesmo lidando com a pandemia e os impactos da guerra na Ucrânia, manteve um controle maior dos gastos públicos, enquanto Lula segue com uma política de expansão fiscal sem qualquer planejamento sólido.
Gastos suspeitos e falta de transparência
Outro problema grave da atual gestão é a falta de transparência com os gastos públicos, especialmente os que envolvem a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Informações sobre despesas no Palácio da Alvorada, uso de helicópteros presidenciais e visitas dos filhos de Lula ao Planalto foram colocadas sob sigilo, impedindo a população de saber para onde está indo o dinheiro público.
No governo Bolsonaro, a transparência foi maior, e os dados do cartão corporativo do ex-presidente foram expostos e amplamente divulgados pela imprensa. Já com Lula, há um esforço deliberado para esconder gastos, inclusive alterando a Lei de Acesso à Informação para manter sigilos que beneficiam o governo e sua família.
Conclusão: o Brasil no rumo errado
A comparação entre os governos Lula e Bolsonaro deixa claro que o atual governo tem escolhido o caminho da irresponsabilidade fiscal, da alta tributação e da falta de transparência. Enquanto Bolsonaro priorizou uma gestão com menos impostos e mais eficiência, Lula aposta no aumento da dívida, no crescimento do Estado e no sigilo sobre seus gastos.
Se continuar nessa direção, o Brasil enfrentará dificuldades ainda maiores, com mais impostos, inflação e perda de confiança do mercado. O discurso de Lula pode tentar esconder a realidade, mas os números e os fatos não mentem: o país está no rumo errado.